Fayga Ostrower (1920-2001) foi uma renomada artista plástica e gravadora brasileira, reconhecida por sua contribuição significativa para a arte contemporânea no Brasil. Nascida em uma família de origem judaica na Polônia, Fayga imigrou para o Brasil em 1929, fugindo da perseguição nazista. Desde cedo, mostrou interesse pelas artes e se formou na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Principais Exposições
Fayga Ostrower teve uma carreira marcada por diversas exposições importantes, tanto no Brasil quanto no exterior. Algumas das mais notáveis incluem:
- 1958: Participou da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, um marco para a arte moderna no Brasil.
- 1964: Realizou uma exposição individual na Galeria Berenice de Figueiredo, no Rio de Janeiro, onde suas obras começaram a ganhar destaque.
- 1970: Exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), onde apresentou suas gravuras e pinturas.
- 1983: Participou da 7ª Bienal de São Paulo, reafirmando sua relevância no cenário artístico brasileiro.
- 1990: Retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), que consolidou seu legado artístico.
Méritos e Reconhecimentos
Fayga Ostrower recebeu diversos prêmios e homenagens ao longo de sua carreira:
- Prêmio de Gravura: Recebeu o prêmio de gravura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em várias ocasiões.
- Reconhecimento Internacional: Suas obras foram expostas em várias galerias e museus fora do Brasil, incluindo na Europa e nos Estados Unidos.
- Contribuição Acadêmica: Além de sua prática artística, Fayga foi professora e influenciou várias gerações de artistas no Brasil, contribuindo para a formação de novas vozes na arte.
Estilo e Contribuição
O estilo de Fayga Ostrower é marcado por uma rica paleta de cores e uma forte presença de formas geométricas, refletindo influências do expressionismo e da abstração. Ela também explorou diferentes técnicas de impressão e gravura, tornando-se uma referência nesse campo.
Fayga Ostrower é lembrada não apenas por suas obras, mas também por sua resiliência e contribuição à arte brasileira, sendo uma das vozes femininas mais significativas do século XX no país. Sua obra continua a ser estudada e admirada, inspirando novas gerações de artistas e apreciadores da arte.