José Bento

José Bento

Nascimento: 1962

Escultor, artista plástico, José Bento Franco Chaves nasceu em Salvador, Bahia, em 1962. Vive e trabalha em Belo Horizonte, Minas Gerais. Autodidata, inicia a carreira artística no início da década de 1980, criando pequenas maquetes e ambientes em miniatura com palitos de picolé.

Em 1989, realiza sua primeira exposição individual no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. No ano seguinte, passa a produzir pequenas caixas de madeira e vidro, utilizando mercúrio em suas composições. Em 1990 e 1991 desenvolve a obra Roda, que marca uma mudança na escala de sua produção, levando-o a participar de mostras coletivas em diferentes cidades brasileiras.

Em 1992, recebe o Prêmio Brasília de Artes Plásticas no 12º Salão Nacional de Artes Plásticas, no Rio de Janeiro, conquistando projeção nacional. No ano seguinte, realiza exposição individual na Casa Guignard, em Ouro Preto.

A partir dos anos 2000, incorpora novos materiais em suas esculturas, como granito, vidro e espelhos, expandindo os limites formais de sua obra. Em 2004, apresenta exposição individual no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, consolidando sua presença no circuito institucional.

Nos anos seguintes, participa de diversas exposições no Brasil e no exterior. Em 2016, apresenta a obra Chão, uma instalação feita com tacos de madeira provenientes de demolições, ocupando 672 m² no Pavilhão da Bienal, durante a 32ª Bienal de São Paulo — Incerteza Viva.

Em 2018, realiza a individual Todos os Olhos na galeria Millan, em São Paulo. Em 2023, expõe Anomalia da Solidão, também na galeria Millan. No ano seguinte, inaugura no Octógono da Pinacoteca de São Paulo a instalação site-specific Caminho de Guaré, reafirmando seu interesse pelo diálogo entre espaço, natureza e matéria.

Suas obras integram importantes coleções públicas, entre elas a Pinacoteca de São Paulo, o Museu de Arte da Pampulha, o Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro) e o Itaú Cultural.

Premiado em diferentes momentos da carreira, José Bento é considerado um dos escultores contemporâneos mais relevantes do Brasil, reconhecido pela originalidade no uso da madeira e de materiais naturais, pela investigação da matéria e pela criação de obras que estabelecem relações entre tempo, memória, natureza e espaço.

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