Estão ocorrendo diversos efeitos positivos à saúde e ao meio ambiente em todo o mundo em período de isolamento social. Imagens de lugares com menos poluição têm circulado no mundo, dando uma certa esperança de que a pandemia global do coronavírus esteja, ao menos, nos dando essa notícia boa.
Redução das emissões de gases de efeito estufa foi observada nos Estados Unidos, China e Itália como consequência da menor atividade econômica.
De acordo com alguns estudos, cerca de 50 mil vidas podem ter sido salvas com a paralisação de fábricas e diminuição drástica do trânsito no país asiático.
No planeta, ocorrem, anualmente, 4,2 milhões de mortes prematuras atribuídas à poluição ambiental, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). As principais causas dos óbitos são por doenças cerebrovasculares, doença pulmonar obstrutiva crônica, infecção respiratória, além de câncer de pulmão, traqueia e brônquios. No Brasil, em 2018, os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com internações relacionadas a esses problemas superou R$ 1,3 bilhão.
A emissão de poluentes despencou conforme os países fecham fábricas e lojas e tiram meios de transporte das ruas. Cientistas ponderam que não há motivo para comemoração – temem que a população acredite que a preservação ambiental só é possível diante de uma crise sanitária e econômica. No entanto, esperam que, quando a situação voltar ao normal, os governos percebam a importância em investir em sustentabilidade.
Estão ocorrendo diversos efeitos positivos à saúde e ao meio ambiente em todo o mundo em período de isolamento social.