Brasileiro sai da periferia de Brasília e se torna um dos artistas plásticos mais valorizados do mundo.
Autor de obras que valorizam sua herança africana, a história de Antonio começa em Ceilândia, nos arredores de Brasília. Uma cidade de onde vieram os trabalhadores que construíram a capital, mas não podiam morar no Plano Piloto.
Foi ainda na escola que ele começou a se destacar, após fazer a releitura de um quadro famoso. A professora ficou tão impressionada que encaminhou Antônio para um lugar chamado sala de recursos, exclusivo para alunos acima da média.
Depois de sua primeira exposição em centro cultural importante de Brasília, Antonio nunca mais parou. Começou a ler muito, ver imagens na internet e aprender sobre a herança que seus antepassados africanos e brasileiros deixaram para ele.
Antonio Obá investiga as relações de influência e contradições dentro da construção cultural do Brasil, dando margem a um ato de resistência e reflexão sobre a ideia de uma identidade nacional. O artista tensiona, por meio de ícones presentes na cultura brasileira, uma memória identitária racial e política, esses conjuntos icônicos históricos, e por vezes religiosos, são explorados dentro da escultura, pintura, instalações e performance.
O artista está com uma exposição em Nova York onde quase todos os seus quadros foram vendidos na primeira semana.