Imagem em tela de 1900 foi descoberta pelo Museu Guggenheim, em Nova York, mas não pode ser observada a olho nu, só por meio de técnica de raio-x que mapeia elementos químicos.
Segundo Julie Barten, conservadora de pintura do museu, foi observada uma área em que cores e texturas não estavam relacionadas com a composição final da pintura. "Tive uma sensação muito forte de que havia algo lá embaixo", disse Julie.
A pesquisadora já estudava a obra com microscópio e usando o raio-x, porém, só conseguiu avançar o trabalho ao usar o processo, providenciado pelo Metropolitan Museum of Art, de Nova York, e pela National Gallery of Art, de Washington.
Os especialistas encontraram o cachorro, possivelmente um Cavalier King Charles Spaniel, uma raça popular em Paris na época, coberto por uma tinta escura sentado à mesa ao lado de três outras mulheres, na parte inferior do quadro.
A pintura, considerada uma das primeiras obras-primas de Picasso, está na coleção do Museu Guggenheim de Nova York há décadas. Agora é a peça central de uma exposição chamada "Jovem Picasso em Paris", que apresenta pinturas, desenhos e fotografias para contar a história dos primeiros anos de Picasso em Paris a partir de 1900.
fonte: g1