Conheça 3 artistas do Acervo da Bel

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Grauben do Monte Lima

Maria Grauben Bomilcar do Monte Lima foi uma artista plástica nascida no Ceará e radicada no Rio de Janeiro.

Em sua temática da natureza fantástica os contornos não eram demarcados, mas indicados por séries de pontos coloridos.

Embora fosse uma pintora de aparente natureza ingênua (naif), havia algo muito especial naquele universo de cores cintilantes e mágicas.

É citada nos mais importantes dicionários de arte do País, destacando-se o “Dicionário das Artes Plásticas no Brasil”, de Roberto Pontual, e, em nível internacional, na obra “Peintres Naifs”, de Anatole Jakovsky.

Produziu centenas de quadros, com suas pequenas pinceladas, reproduzindo paisagens, flores, aves e borboletas, conquistando admiração dentro e fora do país.


Ramon Cáceres

Ramón Cáceres nasceu em 1944, em Quiindy, Paraguai. Depois de estudar pintura e música na Escola de Belas Artes da Universidade Nacional do Paraguai, em Assunção, emigrou para o Brasil, em 1970.

Artista visual multidisciplinar, desenvolve trabalhos que articulam pintura, desenho e práticas instalativas com foco na investigação da memória individual e coletiva, bem como da corporalidade e suas materialidades. 

Sua produção opera a partir de procedimentos experimentais, com atenção ao gesto, à textura e ao acúmulo como elementos estruturantes da linguagem. 

Participou de exposições em espaços independentes e institucionais, consolidando uma pesquisa plástica que tensiona os limites entre figuração e abstração.


Yolanda Mohalyi

Yolanda Lederer Mohalyi foi uma pintora e desenhista húngara naturalizada brasileira.

Forma-se em um ambiente artístico ligado predominantemente ao expressionismo alemão, porém de vertente mais poética.

Yolanda Mohalyi torna-se, desde o fim da década de 1950, uma das pintoras mais representativas da pintura informal no país. Participa de várias exposições nacionais e internacionais e de quase todas as Bienais Internacionais de São Paulo.

Possui uma forte tendência expressionista e destaca-se pelas tintas carregadas e pelo caráter melancólico e dramático.

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