O frentista que virou artista.

O frentista que virou artista.

O frentista que virou artista.

Conheça a história do pintor baiano com obras expostas no Louvre.

Natural do sertão de Capim Grosso, centro-norte da Bahia, Eduardo Lima resolveu se demitir do emprego para apostar no sonho de ser pintor até que viu a sua vida ser transformada pela arte.

Com obras que retratam as cores e a estética nordestina, o artista plástico já conta com pinturas espalhadas por mais de 25 países e agora celebra a sua chegada no maior museu de arte do mundo: o Museu do Louvre, em Paris, capital da França, onde também estão famosos quadros como "A Mona Lisa", a escultura grega "Vênus de Milo" e a "Grande esfinge de Tanis".

"Quando eu pisei no Louvre esse filme voltou tudo na minha cabeça: da minha primeira tela, de quando eu pedi conta [do trabalho como frentista], das dificuldades que eu tive, das negatividades que apareciam na minha frente. Passou um filme na minha cabeça e eu não aguentei. Foi emoção total", conta.

Cores vibrantes e elementos que remetem à cultura do sertão, as obras de Lima retratam o cotidiano e a leveza do povo nordestino.

Além de pintar quadros com representação de importantes nomes do Nordeste, como o cantor Gilberto Gil, e os cangaceiros Lampião e Maria Bonita, o artista também já recriou pinturas clássicas, como os quadros "Abaporu", de Tarsila do Amaral; "A noite estrelada", de Vincent van Gogh; o quadro "O grito", de Edvard Munch, entre outros.
 

fonte: terra