Quadro de arte vira 2ª obra mais cara já vendida em leilão

Quadro de arte vira 2ª obra mais cara já vendida em leilão


"Retrato de Elisabeth Lederer", do artista austríaco Gustav Klimt, foi disputado por 6 compradores. Valor recorde continua sendo de obra atribuída a Leonardo da Vinci.

Um retrato do artista austríaco Gustav Klimt alcançou nesta terça-feira (18) o valor de US$ 236,4 milhões de dólares (R$ 1,25 bilhão) em um leilão em Nova York, tornando-se a segunda obra de arte mais cara já vendida em um leilão.

A obra de arte mais cara negociada em casas de leilão continua sendo o "Salvator Mundi", atribuído a Leonardo da Vinci, adquirido por US$ 450 milhões (R$ 2,39 bilhões na cotação atual) em 2017.

Seis compradores disputaram durante 20 minutos a obra "Retrato de Elisabeth Lederer", de Klimt. O quatro, pintado entre 1914 e 1916, que representa a filha do principal mecenas do artista, em um vestido imperial chinês branco, diante de uma tapeçaria azul de inspiração asiática.

Até agora, o recorde em um leilão para uma obra de Klimt era do quadro "Dama com Leque" (1917-1918), vendido por 85,3 milhões de libras (US$ 108,8 milhões, R$ 579 milhões) em Londres em 2023.

A venda de Retrato de Elisabeth Lederer simboliza uma das poucas vezes em que a obra é colocada para fora da residência de Leonard A. Lauder, herdeiro da famosa cosmetologista Estée Lauder, adquiriu o quadro para sua coleção pessoal em 1985. Logo, a obra ganhou um caráter de mistério e raridade por ter sido vista por poucas pessoas ao longo de sua existência.

Gustav Klimt nasceu em Viena, na Áustria, em 1862, e era um pintor do movimento simbolista. Em contrapartida ao crescimento da indústria e desenvolvimento do capitalismo no século XIX, a arte  simbolista visava recuperar valores mais abstratos, como o misticismo e a imaginação, rejeitando o realismo e a objetividade. Seu quadro mais famoso é O Beijo.  

fonte: g1