Terroristas danificaram 14 obras de arte no Senado; restauração pode custar R$ 1 milhão, de acordo com a coordenadora do Museu do Senado, Maria Cristina Monteiro.
Ela afirmou que muitas das obras serão recuperadas pela própria equipe de restauradores do Senado. Outras vão precisar de parcerias para acelerar o processo.
Não há uma data estimada para conclusão do processo. Até lá, o Museu do Senado ficará fechado para visitação.
Cinco quadros da galeria de ex-presidentes da Casa: quatro irrecuperáveis, em razão de cortes no rosto (um do senador Ramez Tebet, dois do senador Renan Calheiros e um do ex-presidente José Sarney). Um segundo quadro de Sarney foi levemente arranhado, e poderá ser restaurado;
Tapeçaria de Burle Marx: obra ficava na entrada do Salão Nobre. Foi arrancada da parede, danificada por um objeto cortante e encharcada de água. Radicais urinaram no objeto;
Quadro de Gustavo Hastoy: representa a assinatura da primeira Constituição Republicana. Radicais se penduraram na obra e tentaram arrancá-lo da parede;
Tapete persa: encharcado de água
Cadeira do século 19: teve um braço quebrado;
Tinteiro do século 19: foi dobrado e amassado;
Vitrine quebrada: abrigava uma réplica da Constituição;
Painel de Athos Bulcão: arranhado por estilhaços de vidro e bola de gude;
Quadro do artista e ex-senador Guido Mondim: arrancado da moldura, jogado no chão e molhado;
Mesa do século 19: completamente quebrada e danificada, com pedaços espalhados pelo prédio.
Terroristas danificaram 14 obras de arte no Senado; restauração pode custar R$ 1 milhão,